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Garantia de Eficiência das Estações de Tratamento de Efluentes (ETE)


As Estações de Tratamento de Efluentes (ETE) possuem uma diversidade de exigências e responsabilidades, a depender do local de instalação e, principalmente, o ponto de lançamento do efluente tratado. Neste sentido, o crescimento pela implantação de ETEs Compactas vem crescendo cada vez mais, trazendo dentre os principais aspectos positivos: projetos dimensionados sob demanda e com possibilidade de ampliação/expansão, facilidade e agilidade na instalação, rapidez na entrega e start dos equipamentos, preços competitivos, entre outros fatores.


No mercado, existem inúmeros modelos e soluções de tratamento oferecidas. No entanto é importante reconhecer a tecnologia adotado pelo fabricante no sistema, afinal soluções muito milagrosas não existem (fique sempre atento a este ponto).


Um dos principais parâmetros de dimensionamento de ETEs é o Tempo de Detenção Hidráulica (TDH), o qual impacta diretamente no volume dos Tanques (Reatores) . Hoje em dia, com toda tecnologia existente, é possível reduzir o volume dos tanques através da inserção de tecnologias como: biomídias, membranas, entre outras. Porém, deve-se atentar a outros parâmetros, como Taxa de Aplicação Hidráulica, Área Superficial dos Tanques, entre outros aspectos, para dimensionamento de formato correta dos sistemas, evitando assim investimentos (gastos) desnecessário ou até mesmo, implementar sistema subdimensionado.


O aumento do número de demandas nas quais o cliente apresenta já no primeiro contato o problema referente a “Perda de Eficiência de Tratamento”, é muito recorrente. Desta forma é necessário buscar, com cautela, a causa raiz dessa perda de eficiência e assim propor a melhor solução de Retrofit da ETE.


A determinação da eficiência de uma Estação de Tratamento de Efluentes pode ser feita através do resultado da análise de determinação da DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) e, também, pelo resultado da análise da determinação da DQO (Demanda Química de Oxigênio). Ambos os parâmetros, além de serem utilizados para quantificar a eficiência de um sistema de tratamento, são utilizados na indicação de qualidade de águas e efluentes.


O cálculo feito para determinação da eficiência de tratamento de uma ETE é relativamente simples e é feito através da diferença entre a DQO de entrada e saída, dividido pela DQO de entrada. Por fim multiplica-se o resultado por 100 para obter a porcentagem. Veja o exemplo a seguir:


DQO de Entrada = 350 mg/L de O2

DQO de Saída = 50 mg/L de O2



E, conforme podemos observar neste exemplo acima, a Eficiência do Sistema de Tratamento de Efluentes em questão é de 86% de remoção de DQO.

Ressalta-se, que os parâmetros de Eficiente do Sistema, estão sempre baseados nas Normas Vigentes em cada estado (região) e quando o sistema apresenta eficiências inferiores á esta norma, deve-se buscar a causa direta e indireta para tal problemática, pois, um tratamento que não gera eficiência, é passivo de autuações, multas e a depender do caso, até interditar as operações, impactando diretamente – por exemplos: em obras/construções, condomínios, indústria, etc.


No entanto, identificar estas possíveis cause, não é uma tarefa simples. Existem inúmeros indicadores que podem estar afetando o funcionamento do sistema, tais como: vazão superior da prevista em projeto, lançamento de efluentes de outras características da qual foi adotado inicialmente, equipamentos eletromecânicos dimensionados incorretamente, etc., mas, destaca-se dentre os principais problemas, a falta de manutenção e operação inadequada da ETE.

Muitos clientes acreditam que uma Estação de Tratamento de Efluente (ETE) será instalada e realizará a operação praticamente sozinha (de forma autônoma), porém, isso não é real e se alguém estiver propondo uma concepção neste formato, fique atento. Ressalta-se, que já existem sim soluções e tecnologias voltadas para ETE´s de maior complexidade e grandes vazões, que já contempla-se no projeto, sistemas de automações e tarefas rotineiras que podem ser substituídas por “maquinas”, mas, esta tecnologia ainda é muito cara e faz sentido para grandes investimentos. . O acompanhamento e monitoramento diário é fundamental para o bom resultado de operação do sistema, incluindo pontos como: limpeza dos equipamentos de tratamento primário (grade, caixas desarenadoras, entre outros), adição dos insumos que serão dosados na ETE, remoção do lodo (quando necessário), verificação dos equipamentos eletromecânicos e outros fatores que encontra-se na instrução de operação do sistema.


Desta forma, sempre que um cliente busca por uma solução de Estação de Tratamento, este solicita (logo no início), a Garantia de Eficiência do Sistema de Tratamento, para isso, é necessário levar todos esses pontos em questão e mostrar a necessidade de operação e manutenção adequadas, assim como, ter a certeza que o sistema projeto, atende todos os pré-requisitos necessários, sendo este bem dimensionado e executado da forma correta.

Por fim, é imprescindível a busca por empresas qualificadas e que apresentem soluções compatíveis com a realidade de cada empresa e principalmente, com análises especificas de cada demanda. Fique atento a “soluções de prateleiras”, pois eventualmente se você possuir alguma carga de efluente que não esteja contemplado neste formato “standard” (padrão), isso irá gerar impacto diretamente no resultado e eficiência do seu sistema.


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